27.5.08

Era da Comunicação... ou da falta dela

Como futura licenciada em relações- públicas, fico atordoada perante os sucessivos erros que o nosso primeiro ministro comete, assim em catadupa! Entao o senhor é apanhado a fumar um cigarro num avião e vem dizer que não sabia que naquele voo, não podia fumar, porque era um avião fretado unica e excusivamente para o transportar ... E estar calado? não?!!! Mas devia! Não vou falar da ética do jornalista que veio com a noticia, porque se por um lado ele tem o dever de informar, esse dever devia cingir-se ao que realmente interessa e com esta história toda, o factor mais importante foi passado para 2º plano. E se o Público se acha um jornal tão elitista, devia repensar certas coisas. Mas a questão é esta... das duas uma, ou o gabinete de relaçoes públicas não vale um centavo, ou então, será o primeiro ministro que impõe as regras e as coisas são feitas à maneira dele, o seu assessor recebe o seu ordenado (que não deve ser nada mau) e mantem-se caladinho no seu lugar, sem se chatear muito! Se assim for, então o PM é uma besta, porque está mais que visto que ele de comunicação não percebe nada e que era escusado esta má imagem que ele passou. As coisas podiam ter ganho as proporções que de facto merecem.. irrelevantes, e tudo continuava o seu percurso, se um assessor a sério tivesse tratado da situação! mas não... vai deixar de fumar... pois pois... interessa-nos muito! e pagar a multa? vai? Outro exemplo é o da licenciatura... Credo! toda a gente fez um tumulto perante tais noticias e ele foi na onda!
Ou esclarece a mais e soa a mentira, ou entao, quando devia prestar esclarecimentos, não o faz!
Podia ser como na América, todas as semanas o presidente dá uma conferência de imprensa...... ah.... mas agora é que me lembro.. na América, grande parte dos meios de comunicação são controlados pelo governo... hummm... liberdade, dizem eles!
Bom comunicador e politico (duas coisas demasiado dificeis de conjugar na maior parte das vezes) foi Churchill... óptimo orador, sabia responder a provocações, dando respostas subtis mas carregadas de ironias!

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